Rumo ao sol, a Fátima, a Laura, a Elizabeth, a clareira da manhã, Augusto, Fernando, Geslin, a fama de Ana, a fatalidade da forca concentrada no ódio da liberdade, pavanas, aves fugitivas do meu olhar.
Da minha natureza escondida sem mar, das estrelas escondidas do universo, Otavio, João, Cabral e bisnetos da pátria, nordeste chão deste chão que era nordeste.
Thereza, Benedita, Angola, meu pai, minha mãe, meu peso ainda não sabendo se leve é ou de cruz, mas rezo neste mesmo rumo, neste mesmo chão, com a minha fé pelo o que não é de mim.
O navio chegou. Trouxe Pereira, Gaspar, Marieta, Olívia e mais um e uma e o nome destes outros não sei. Morreu na vila um pistom, na poeira um gato, no sol o frio, no amanhecer gostaria que a miséria no mundo.
Caiu do galho um macaco, do céu um bezerro, espero que além e também dessa chuva inexplicável que de lá também venha Deus ver o que fizeram com a pátria amada e abençoada. Estou tonto, envergado feito bêbado na vida, sem direção como o vento e nesta pátria ainda a caminho do que ela deve ser como e igual a todos, sem a liberdade de viver.
Aqui chego, aqui paro em uma terra dentro desta própria terra, esta que era ela de índios, hoje de quem não anda em dia com o mundo e nem muito menos com a natureza rica deste enorme e querido chão.
Sergio, Helena, Wagner, Mesquita, Cacique e a obra que sem dobrar-se, se entortou no eixo de outras línguas e se queixa, queixa, queixa, queixa, queixa, queixa, queixa. Para onde foi parar os costumes e as culturas oriundas desta terra querida chamada Brasil?
Obs.
A referência de título deste texto poético é igual ao do livro, ou seja: Pode também ser chamado de “Amazonas natural”.
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Do livro "Amazonas natural".
De : Jorge Luiz de Moraes
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